Ensaio
Filosofia – 10ºano 2010/2011
Mariana Silva, nº16
Será a Eutanásia moralmente aceitável?
Podemos distinguir vários tipos de Eutanásia. Eutanásia voluntária e não voluntária. A Eutanásia voluntária é por assim dizer, quando um indivíduo não vê solução e o seu desejo é a morte. Porém a Eutanásia voluntária pode-se dividir em Eutanásia voluntária activa, é por parte do desejo do indivíduo, e Eutanásia voluntária passiva, que não é por consequência directa, mas sim de omissão, como num caso de um médico deixar de dar tratamentos necessários à vida de um doente. Na minha opinião a Eutanásia voluntária activa é moralmente aceitável. Quando um sujeito tem consciência que o seu fim irá ser fatal, porque não acelerar esse processo inevitável? A Eutanásia nesta situação irá minimizar o sofrimento físico e psicológico como também numa opinião sarcástica, irá poupar recursos para uma pessoa em risco de vida. Não concordo que a Eutanásia voluntária passiva seja moralmente aceitável porque ninguém pode avaliar a situação de alguém sem saber as suas capacidades de resistência. Contudo, existe quem defenda que a Eutanásia voluntária activa não é moralmente aceitável porque apesar do sujeito pensar que não existe solução de vida, poderá estar enganado visto que o princípio do nosso ser é lutar ao fim da sua vida tendo assim forças de persistência e uma capacidade de sobrevivência desconhecida. Um exemplo será de um doente canceroso diagnosticado em fase terminal acreditar na sua sobrevivência e querer acabar com a sua vida. Mesmo sem forças psicológicas e com o desejo de morrer para não sofrer mais, o seu corpo pode reagir de forma positiva aos tratamentos, escapando à morte. Esta situação é fiável mas tendo um nível de percentagem reduzido não se aplica a todos os doentes porque nem todas as pessoas têm a capacidade física desse sujeito acabando assim por não preferir lutar e acabar com a sua vida antes