Central de material e esterilização
Métodos, produtos e processamento de artigos.
O setor denominado Central de Material e Esterilização (CME) tem como objetivo o fornecimento de material livres de contaminação para serem utilizados nos diversos procedimentos clínicos e cirúrgicos, e a padronização dos procedimentos para o processamento de materiais através da limpeza, acondicionamentos, esterilização, guarda e distribuição de artigos odonto–médico-hospitalares.
Mas a história do CME nem sempre se desenvolveu dessa maneira. Fazendo uma breve retrospectiva, não podemos esquecer que antes essa unidade era vista como “expurgo” do hospital, ou seja, a ela eram encaminhados somente os funcionários mais problemáticos, sem qualificação, e os piores materiais e equipamentos. Esse período foi bem retratado pela citação “... depósito de funcionários que causaram problemas nas demais unidades (...) além de um refúgio para os trabalhadores que, na iminência da aposentadoria, com problemas de saúde, não tinham mais para onde ir”.
Felizmente, em meados do século XX, com o avanço tecnológico e cientifico, ocorre o despertar da assistência e a valorização do CME, e com tal evolução essa unidade pode, nos dias atuais, dispor de mão-de-obra qualificada e equipamentos sofisticados. A mudança tem despertado interesse profissional, o que faz se afirmar mais um campo de atuação e pesquisa.
Com relação à organização do CME, não devemos esquecer a problemática enfrentada pelas instituições de saúde em que a descentralização ou a centralização parcial de processos ainda é uma realidade. Os problemas advindos dessas práticas resultam em falta de controle de qualidade do produto, duplicação de pessoal, gasto com equipamentos e, principalmente, dificuldade no treinamento e supervisão de funcionários.
Data de 1950 o advento da centralização do processamento dos artigos, ou seja, a definição de um local destinado à “recepção e expurgo, preparo e esterilização, guarda e