Censura durante a ditadura militar
Quando foi criada a lei Ai-5, onde qualquer cidadão que representasse algum perigo para o país era julgado sumariamente, ou seja, sem direito de defesa, muitas músicas foram censuradas, pois para o governo representavam de alguma forma afronta e incitava o povo a reagir contra o estado. Além disso, neste período, muitos artistas, jornalistas, empresários e outros intelectuais foram presos e até assassinados porque representavam de alguma forma um perigo para o governo.
Portanto, percebe-se como a censura tolheu a difusão do conhecimento, principalmente, no que se refere às ciências humanas (filosofia, sociologia, história, etc.), pois qualquer exposição crítica da realidade que o país enfrentava era encarada como afronta ao regime, sendo, prontamente, repelida pelo forte sistema de censura. Foi sob esse prisma, que os militares incentivaram e reforçaram o ensino técnico e das ciências exatas (matemática, física, engenharia, etc.), pois não desenvolviam uma análise crítica, e ao contrário serviam como mão-de-obra especializada para o chamado “milagre econômico”.
Tal situação demonstra-se pela forte censura até mesmo no meio acadêmico, onde se reprimia qualquer forma de análise social que pudesse ser considerada uma afronta ao regime ou mesmo considerada comunista.
O povo em sí não sabia que estavam vivendo sob uma ditadura militar, já os mais abastados, os mais intelectuais da sociedade que tinham informação de outros países e do que era e que existia uma democracia lá fora, se revoltavam contra esta situação, principalmente a falta do direito de se expressar.
Nesse período, marcado por uma grande efervescência cultural, surgiram grandes nomes da música brasileira, que em suas músicas traziam uma