Cen rio econ mico consumidor 1
Nos últimos anos o Brasil vem presenciando uma forte expansão na oferta de crédito para o consumo e para a produção. Em maio de 2012 a oferta de crédito na economia brasileira ultrapassou o patamar de 50% do PIB, batendo um novo recorde histórico.
Nesse contexto, o movimento da Economia Solidária vem lutando pela criação de uma política nacional para o segmento que permita o acesso ao crédito de modo desvinculado do sistema financeiro nacional.
fonte:http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A45B26698014601EB9BE3525E/UFABC%20-%20Fernando%20Valentin%20-%20Neusa%20Serra%20-%20Artigo%20publicado%20-%20Base%2005-07.pdf
Perfil do consumidor
O consumidor brasileiro de 2012 não é o mesmo de até bem pouco tempo atrás.
Com mais dinheiro no bolso, os clientes ficaram mais exigentes e passaram a dar valor a detalhes.
Brasileiro de 2012 gosta de vinho, whisky importado, praticidade e rejeita produtos genéricos ou gordurosos.
Não por acaso, embora a renda dos trabalhadores tenha aumentado, a venda de sabonetes, pães e leites comuns tem tido um crescimento baixo nos últimos anos.
Quem começou a ganhar mais dinheiro no último biênio deve priorizar os gastos com educação e carro próprio, além de quitar dívidas adquiridas nos anos anteriores.
“O público da classe C está viajando muito mais que viajava antes”, afirma Ragasol.
Assim, o crescimento do mercado de consumo, ainda que positivo, será moderado.
Em 2011, foi de apenas 1,2%. Em2012, a Nielsen aponta para a mesma proporção. Em contrapartida, o crescimento em valor desse mercado cresceu 8,2%. Ou seja: a expansão ocorrerá sobretudo na venda de produtos mais caros e de maior qualidade.
Além de engordar a nova classe média – que corresponde hoje a 95 milhões de pessoas, mais da metade da população – o aumento da renda e do mercado formal, aliada a redução do desemprego, impulsionou o consumo na Classe D. Ou seja, quem recebia até um salário mínimo há dois anos, tinha um poder de compra menor do que