Celulas-tronco

Introdução

As células são blocos de construção fundamentais da vida, o que todas elas possuem em comum, são os pequenos sacos basicamente compostos por água, delimitadas por uma bicamada lipídica. Um tipo celular muito utilizado em terapias são as células tronco constituídas por células primitivas, produzidas durante o desenvolvimento do organismo, capazes de se transformar em qualquer célula especializadas do corpo, ou seja, induzidas a formar as duzentos e cinquenta e seis células dos tecidos e órgãos com funções especiais. São encontradas nos embriões, tecidos adultos, como sistema nervoso, fígado, intestino, medula óssea e do cordão umbilical de recém-nascidos.

As células-tronco embrionárias (CTE) são derivadas diretamente dos tecidos pluripotentes dos embriões em estágio pré-implantacional. Estas células recebem esse nome devido elas poderem ser expandidas em cultura celular mantendo suas características pluripotenciais e dando origem a diversos tipos celulares presentes no embrião e no adulto. Tais células são muitas vezes descritas como totipotentes, referindo-se a sua capacidade de dar origem aos três folhetos embrionários. No entanto, tais células não são capazes de regenerar um blastocisto, não produzindo, portanto um embrião completo. Assim, o termo totipotente dever ser aplicado somente ao zigoto e os blastômeros nas fases iniciais de clivagem [1].

Já as células-tronco adultas, são encontradas no meio das células diferenciadas que compõem as estruturas do corpo humano. Elas têm a função de renovar e reparar os tecidos do corpo. Contudo, por existirem em quantidades reduzidas e pela dificuldade que apresentam para se dividir em relação às embrionárias a produção deste tipo de célula em um laboratório clinico é limitada. Mesmo assim, cientistas desenvolvem a cada dia novos métodos para incrementar a cultura e manipulação delas para a utilização em tratamentos de lesões e doenças. As células-tronco hematopoiéticas (responsáveis tratamentos de lesões e