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Definição:
É qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando pode ser relacionada com a internação ou com os procedimentos hospitalares. Introdução
As infecções hospitalares constituem hoje um grave problema de saúde pública no país, o profissional de saúde ou o hospital não contamina voluntariamente seus pacientes, mas a inobservância de princípios básicos do controle das infecções hospitalares pode ter conseqüências drásticas. Assim, é importante ter profissionais conscientes, trabalhando em equipe, respeitando cada um dentro de suas funções, atualizando-se com freqüência e com capacidade de auto avaliarem-se.
A infecção hospitalar atinge o mundo todo e representa uma das causas de morte em pacientes hospitalizados.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a taxa média de infecção hospitalar é de cerca 15%, ao passo que nos EUA e na Europa é de 10%. Cabe lembrar, no entanto, que o índice de infecção hospitalar varia significativamente, pois está diretamente relacionada com o nível de atendimento e complexidade de cada hospital.
O ambiente hospitalar é inevitavelmente um grande reservatório de patógenos virulentos e oportunistas, de modo que as infecções hospitalares podem ser adquiridas não apenas por pacientes, que apresentam maior susceptibilidade, mas também, embora menos freqüentemente, por visitantes e funcionários do próprio hospital. Procedimentos médicos comuns associados com infecção nosocomiais:
Procedimento
Doença
Patógeno
Cateteização urinária
Cistite
Bacilos gram negativos, enterococos. Cirúrgia
Feridas, septicemia
Staphylococcus,klebsiella,
Serratia,Enterobacter,
Candida.
Incubação respiratória
pneumonia
Pseudomonas, klebsiella,
Serratia.
Diálise renal
Sepse, reação pirogênica
Vírus da hepatite B,
Staphylococcus aureus,
Pseudomonas.
Pensando em todos esses problemas, a Comissão de Controle da Infecção Hospitalar