Cazuza

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA LICENCIATURA - NOTURNO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
PROFESSORA: IVONE REGINA MARTINS

Análise do livro “Cazuza”, de Viriato Corrêa

Bruna Cipolatti Lopes – 67747

Rio Grande, 16 de Dezembro de 2013.
Com base em avaliar o 3º Bimestre, o presente trabalho busca analisar o livro “Cazuza”, de Viriato Corrêa, a fim de entender melhor a historicidade e a evolução da escola juntamente com a população da época. Através das recordações do menino Cazuza, deixadas para o autor, de modo que pode-se entender como sua história de vida ou do amigo. Interligando ainda com a minhas experiências de escola, bem como as ditas pela minha família.
Devemos lembrar que este livro se passa no final do século XIX e início do século XX, neste momento a educação era voltada para à formação do cidadão e à legitimação do regime estadonovista. Deste modo estar na escola era passar do mundo infantil para o adulto começando a agir como um cidadão, onde deixava de ter o papel social de obedecer ao pais e amar sua família, para ter respeito pela coletividade, o amor e respeito a sua família, mas principalmente, a sua Pátria, princípio do regime. E durante este período, em que Cazuza estava na escola, o princípio do regime aparece em todas as instituições em que ele frequentou.
O foco principal do menino Cazuza era entrar para a escola por dois motivos, o primeiro que é estar nela era deixar de usar vestidinhos e usaria as sonhadas calças:
“Desde que me entendi, tive a preocupação de ser homem e nunca me pude ajeitar nos vestidinhos rendados de menina. Sempre olhei com inveja os garotos mais taludos do que eu, não porque elês fôssem maiores e gozassem regalias que os garotinhos não gozavam, mas porque usavam calças.” (CORRÊA, 1969.)
Já o segundo motivo veio através do seu primeiro contato com a escola, onde assistiu a crianças alegres, brincando e sorrindo, ficando assim com a ideia