Cazuza
Um pacote turístico para uma viagem cultural no tempo, viagem que nos faz “estudar” um pouco sobre a escola no século fim do XIX e início do século XX.É assim que podemos, em síntese, definir “Cazuza”, de Viriato Corrêa, publicado pela primeira vez em 1938. A obra nos adentra em um ambiente escolar totalmente diferente do que somos acostumados, somos inseridos nesse ambiente através da visão de mundo de um menino, Cazuza, o personagem principal, que nos conta toda sua história em forma de situações. A história se passa no Maranhão e conta a história de um menino, desde seu pré-escolar até sua pré-adolescência. O menino, Cazuza, sempre imaginou a escola como um lugar alegre, onde os alunos brincavam e ficavam juntos, mas quando foi inserido nesse ambiente que tanto sonhava, ele se depara com outra realidade: castigos, obrigações e nada de brincadeiras. Em Cazuza, conhecemos os três tipos de escola pelas quais o menino estudou. A primeira foi a escola do povoado, foi lá onde Cazuza conheceu a rigidez, quem lhe mostrou foi o professor que ensinava a base de castigo, o método de ensino era castigar quando houvesse erros, e castigar - também - nos acertos. A segunda foi na Vila, lá ele descobriu que a escola não é tão ruim quanto seu antigo professor fez parecer, ao contrário do primeiro professor, nessa escola as professoras tratavam e amavam as crianças como filhos. A terceira escola do menino é na cidade, em um internato, lá ele teve contato com diversos professores, nos quais devemos destacar João Câncio, com quem Cazuza aprendia conteúdos escolares e muitas lições de vida. Como já foi dito, a história é contada em forma de situações, vividas e contadas pelo próprio Cazuza, são situações diferenciadas que vai de aprendizados que todas as crianças são expostas na passagem de uma fase para outra ( o que nos mostra que