caxumba
A caxumba, ou parotidite epidêmica foi descrita pela primeira vez no Século V a.c. por Hipócrates (parotidite e a orquite), que observou o surto de uma doença caracterizada por inchaço e dores no pescoço, abaixo das orelhas, unilateral ou bilateral.
Robert Hamilton (Em 1790) descreveu casos de caxumba com a presença de inflamações nos testículos e manifestações neurológicas.
O vírus da caxumba foi identificado em 1945, Johnson e Goodpasture mostraram que a caxumba poderia ser transmitida de pacientes infectados para macacos da raça rhesus e demonstraram que a caxumba era causada por um agente presente na saliva. Este agente foi posteriormente caracterizado como um vírus.
uma vacina inativada foi desenvolvida em 1948. Esta vacina produzia apenas uma imunidade de curta duração, e seu uso foi interrompido na metade da década de 1970. A vacina da cepa do vírus da caxumba, usada atualmente foi licenciada em dezembro de 1967.
A doença é cosmopolita, tendência a manifestar-se sob forma epidêmica em escolas e instituições militares e civis, onde se agrupam adultos jovens. Ocorre principalmente nas crianças, mas quando ocorre nos adultos tem maior possibilidades de complicações, requerendo maiores cuidados no decurso da doença.
Formas de Transmissão
É uma doença contagiosa. A transmissão ocorre através da saliva e de secreções das vias aéreas superiores da pessoa infectada (mesmo que assintomático), o período de transmissão (ou seja o período que a pessoa infectada pode transmitir a doença) ocorre a partir de três dias antes até nove dias depois do aparecimento dos sintomas.
Pode ter transmissão através do ar quando ela tosse, espirra ou simplesmente fala. Raros são os casos de reinfecção pelo vírus da caxumba. No inverno ocorre o maior número de casos da doença, pois a proliferação do vírus, ou seja a reprodução, ocorre mais nesta época do ano.