Causa e Efeito
1. Semelhança: exemplos: uma foto de um familiar remete a uma pessoa real; um busto de um escritor remete a ele e sua literatura.
2. Contigüidade: exemplo: uma sala de aula de uma escola me faz pensar nas outras (salas) que compõe toda a escola.
3. Causa e Efeito: exemplos: um braço quebrado levou o motivo do acidente; a queda de um avião desperta a curiosidade de saber se sua causa foi mecânica ou falha humana. Segundo Hume a razão opera sobre dois tipos distintos de objetos: relações de idéias e questões de fatos. As relações de idéias são constituídas pela álgebra, aritmética e geometria, isto é, pela matemática (não é uma ciência da quantidade, é uma ciência construída dentro das relações construídas no interior da razão). Os objetos matemáticos podem ser pensados, construídos, ter suas propriedades deduzidas sem qualquer apelo a existência. A matemática é uma ciência pura da razão, que em sua constituição em nada depende do mundo. As questões de fatos não envolvem contradições. O contrário de toda afirmação de fato é possível, porém, nunca contraditória. Todos os nossos raciocínios de questões de fato (experiência) parece fundar-se em causa e efeito, a qual é próxima ou remota, direta ou colateral. Sempre tentamos provar as coisas através da relação causa e efeito. Esse é o fundamento de todo o nosso raciocínio. Aqui Hume demonstra que todo conhecimento da relação causa e efeito origina-se na experiência, dessa forma não podem ser conhecimentos a priori. Esse conhecimento é verificado na ligação constante que há entre os objetos particulares, porém, essa experiência não pode ser antecipada antes se ser provada. Hume através de exemplos tenta provar que as causas e os efeitos não podem ser conhecidos pela razão e sim pela experiência. Tudo o que sabemos origina-se na experiência, é