Cassiano Ricardo Leite pronto
Fez os primeiros estudos em sua cidade natal, e iniciou o curso de Direito em São Paulo, concluindo-o no Rio, em 1917.
De volta a São Paulo, participou do movimento de reforma literária iniciada na Semana de Arte Moderna (1922), participando, dos grupos nacionalistas "Verde Amarelo" e "Anta", ao lado de Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, Cândido Mota Filho e outros.
No jornalismo, Cassiano Ricardo trabalhou como redator no "Correio Paulistano", e se dirigiu "A Manhã", do Rio de Janeiro. Em 1924, fundou a "Novíssima", revista literária dedicada à causa dos modernistas e ao intercâmbio cultural pan-americano. Também foi o criador das revistas "Planalto" e "Invenção".
Em 1937 fundou, com Menotti del Picchia e Mota Filho, a "Bandeira", movimento político que se contrapunha ao Integralismo. Também pertenceu ao Conselho Federal de Cultura, à Academia Paulista de Letras e à Academia Brasileira de Letras.
Poeta de caráter lírico-sentimental, em seu primeiro livro, ligado ao Parnasianismo/Simbolismo, em A flauta da pã, adota a posição nacionalista do movimento de 1922, revelando-se um modernista ortodoxo até o início da década de 40, As obras "Vamos Caçar Papagaios" , Borrões de verde e amarelo e Martim Cererê estão entre as mais representativas do modernismo.
Cassiano, acompanhou de perto as experiências do Concretismo e do Praxismo, movimentos da poesia de vanguarda nas décadas de 50 e 60. Historiador e ensaísta, Cassiano publicou em 1940 um livro de grande repercussão, chamdo Marcha para Oeste, em que estuda o movimento das entradas e bandeiras.
Cassiano Ricardo pertenceu ao Conselho federal de Cultura e à Academia Paulista de Letras. Na Academia Bra de Letras , teve atuação expressiva. Ao lado de Manuel Bandeira e outros escritores, Cassiano