Caso Sadia - Governança Corporativa e Responsabilidade Social

INSTITUTO BRASILEIRO DE MERCADO DE CAPITAIS
CBA MARKETING ESTRATÉGICO

AUTOR(A):

LOUISE GOUVÊA GONÇALVES DE SOUZA E LIMA

DISCIPLINA: GOVERNANÇA CORPORATIVA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

RIO DE JANEIRO 2015
Estudo de Caso Sadia
A Sadia é uma das maiores empresas do setor alimentício e sempre gozou de boa respeitabilidade e renome. Que pode ser comprovada não somente a partir do estudo de caso, mas pelos demonstrativos de balanços financeiros de ordem positiva, e por pertencer a um cenário fortemente otimista. Em contraponto, os indícios da crise americana já eram relevantes no ano de 2006, e eram também suficientes, servindo de alerta para que as empresas brasileiras reduzissem seus investimentos de risco, e então, assumissem uma postura conservadora e de maior rigor a fim de proteger as empresas diante de uma crise financeira.
A insuficiência da liquidez na economia americana impeliu uma alta do dólar, fazendo com que a moeda brasileira sofresse uma acelerada desvalorização. E a Sadia, por sua vez, assumia uma posição de intenso comprometimento com as operações de derivativos cambiais, logrando proteção diante da manutenção da cotação do dólar para contrabalançar as perdas oriundas da exportação, na eventual ocorrência da valorização do real. Esse mecanismo de proteção recebe o nome de “hedge”, que quando utilizado com probidade e de forma responsável, concede proteção para o equilíbrio das contas. O que torna incontestável a consideração de que quanto maior é a valorização dos mecanismos de fiscalização, menor é a exposição ao risco. No entanto, a companhia ao investir em contratos de derivativos de alto risco, sem a transparência necessária, de forma integral, abstém-se de um dos pilares essenciais, o disclosure. E estas informações são de extrema significância inclusive para os seus stakeholders, em