caso roger agnelli e a vale do rio doce
Fundada em 1942, durante o governo de Getúlio Vargas, a Companhia Vale do Rio
Doce (CVRD) alavancou a economia nacional e projetou o Brasil em nível externo, transformando distâncias geográficas em distâncias econômicas – filosofia da logística, defendida por Eliezer Batista, que assumiu a presidência da empresa em 1961.
Ao longo dos anos, investiu em geologia, consolidou sua internacionalização e abriu caminhos para a exploração de novos segmentos, uma vez que, inicialmente, o minério de ferro era o foco das práticas da organização.
Contudo, em 1995, o presidente Fernando Henrique Cardoso incluiu a CVRD no
Programa Nacional de Desestatização – fato concretizado em 1997. Apesar dos protestos enfrentados pela Vale em decorrência da privatização, os reflexos manifestaram-se positivos: um ano após o incidente, registrou-se um aumento lucrativo de 46%.5
A partir de 2000, seu crescimento apresentou índices consideráveis. Em 2006, a companhia efetivou a incorporação da canadense Inco - a maior mineradora de níquel do mundo. Um ano mais tarde, a organização planejava uma readaptação de sua marca a fim de minimizar possíveis ruídos comunicacionais com seus stakeholders, aderindo a um novo nome fantasia.
Em dias atuais, sob capital aberto, é dirigida por Roger Agnelli (desde 07/2001).
Excedendo 140 mil funcionários, entre próprios e terceirizados, possui escritórios no Brasil e no mundo. Seus negócios abrangem minérios, siderurgia, logística e energia, prevendo a contratação de outros 62 mil colaboradores e um investimento de US$ 59 bilhões até 2012, coroando a atual visão da empresa: “Ser a maior companhia de mineração do mundo, ultrapassando os padrões estabelecidos de excelência em pesquisa, desenvolvimento, implementação de projetos e operações de negócios”
Novo presidente da vale
São Paulo - Murilo Ferreira, o novo presidente da Vale, tem um longo histórico de atuação na empresa. Administrador de Empresas