Caso rhodia
A partir do ano de 1977, até aproximadamente 1981, através da subsidiária Rhodia S.A., começa recolher os resíduos tóxicos em caçambas e despejar no meio ambiente a céu aberto, em diverços pontos fora da fábrica. Foram encontrados resíduos tóxicos desde a cidade de Cubatão até a cidade de Itanhaém cerca de 80 km do ponto de origem, onde era oferecido como adubo, e até hoje pairam dúvidas sobre a existência de outros lixões clandestinos da Rhodia na Baixada Santista, se concretizando como um dos maiores crimes ambientais com este tipo de agente tóxico do nosso planeta.
Ainda em 1992, os operários da fábrica em Cubatão descobrem que, a exemplo dos operários da extinta fábrica de pó da China e das comunidades residentes em Samaritá/SV/SP e Pilões/CBT/SP, também estão intoxicados pelos poluentes da Rhodia - fato comprovado pela presença do hexaclorobenzeno no soro sanguíneo destes operários (que é um agente utilizado como indicador biológico de exposição) – em virtude do ambiente de trabalho estar totalmente contaminado. O Departamento de Medicina Ocupacional da Rhodia sempre omitiu dos operários esta situação que desconheciam o perigo a que estavam expostos. Os operários denunciaram o fato ao Ministério Público, que providenciou uma inspeção conjunta entre vários órgãos de fiscalização que comprovaram a contaminação ambiental do local e o risco iminente à saúde dos operários Um dossiê preparado pelo Sindicato dos Trabalhadores Químicos informa que a Rhodia (concessionária da multinacional francesa RhônePoulenc), desde 1976, despejou na Baixada Santista 12 mil toneladas (segundo estimativas mínimas) de resíduos químicos persistentes, comprometendo de forma