Caso Restaurante Fellini
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RECURSOS HUMANOS
RAFAEL ROBSON MELO DOS SANTOS
“RESTAURANTE FELLINI”
Introdução
O charmoso sobrado de esquina fica numa rua tranquila do Leblon, na Zona Sul do
Rio de Janeiro. E atrai tanta gente que são comuns filas na porta. O que é que torna o
Fellini especial a ponto de lotar os seus 120 lugares no almoço e no jantar, chegando a atender 800 pessoas por dia? “O segredo é nunca cair na mesmice", resume o proprietário, Nelson Laskowsky. "Estamos o tempo todo experimentando novos pratos”. Nosso bufê tem desde uma simples salada até iguarias finas, como lagosta, caviar ou escargot, não encontradas em cardápios a quilo. Investindo na gastronomia e na qualidade do serviço, conseguimos agradar e conquistamos uma clientela fiel.
O sucesso não caiu do céu. "Foi preciso quebrar a cara durante anos, até chegar aonde eu queria”, revela Nelson, carioca nascido e criado na Zona Sul, de família de classe média, ele conta que nos tempos de estudante ganhou uma bolsa para fazer o curso de Administração na Universidade de Jerusalém. Lá, ficou morando numa república e foi trabalhar numa pizzaria. “Fiz de tudo, de lavador de panelas a cozinheiro e caixa" Quando voltou ao Brasil, em 1980, abriu em Madureira, na Zona
Norte do Rio de Janeiro, uma pizzaria no sistema de fast-food (servida em pedaços).
Não deslanchou. "Era o produto certo no lugar errado; como vender galochas no deserto", comenta. Decidiu tentar outra coisa, desta vez na Zona Sul. Não existe "mico"
A oportunidade surgiu em 1993, quando Nelson descobriu o sobradinho do Leblon, antes ocupado por um restaurante. Estava a