caso do hospital flor de liz
A qualidade tem sido considerada como um elemento diferenciador no processo de atendimento das expectativas de clientes e usuários dos serviços de saúde. Toda instituição hospitalar, dada a sua missão essencial em favor do ser humano, deve preocupar-se com a melhoria permanente da qualidade de sua gestão e assistência de tal forma que consiga uma integração harmônica das áreas médica, tecnológica, administrativa, econômica, assistencial e, se for o caso, das áreas de docência e pesquisa. Tudo isso deve ter como razão última a adequada atenção ao paciente. O Ministério da Saúde dentro de sua política de incentivo ao desenvolvimento da assistência hospitalar à população e no incremento da qualidade da gestão e assistência, tem desenvolvido grandes esforços nessa área. Para tanto tem implementado programas como o de Centros Colaboradores para a Qualidade da Gestão e Assistência Hospitalar, o de Humanização da Assistência, o de Modernização Gerencial dos Grandes Estabelecimentos, o de Acreditação Hospitalar e realizado significativos investimentos no reequipamento e reforma de inúmeros hospitais em todo o País. A atenção à saúde, no Brasil, pode ser examinada por dois focos: Resposta social aos problemas e necessidades de saúde, através de políticas públicas; como um serviço, estando inserido no processo de produção, distribuição e consumo, dependendo de mercadorias, e por isso, sujeito às variações do mercado. No século XX, a atenção à saúde passou por profundas transformações, com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e expansão do Sistema de Saúde Suplementar (SSS), na década de 90. Ainda acrescenta a transformação da medicina liberal para a medicina tecnológica, com a incorporação de equipamentos, passando a depender de um volume maior de capital,