caso de analise critica
Administração na Prática: Dilema Ético
Uma coisa boa em excesso?
Há não muito tempo, Jessica Armstrong, vice-presidente de administração da Delaware Valley Chemical Inc., uma companhia multinacional com sede em New Jersey, insistiu em fazer uma visita ao escritório do chefe de departamento Darius Harris e elogiou-o generosamente pelo seu trabalho voluntário em um programa pós-escola para crianças carentes em uma vizinhança urbana próxima. Agora ela estava para chamá-lo ao seu escritório e recriminá-lo pelo excesso de dedicação ao trabalho voluntário.
Foi Carolyn Clark, secretária de Harris que havia alertado sobre o problema. “Darius disse ao centro comunitário que se responsabiliza pela postagem maciça do levantamento de fundos. E depois ele me pediu para editar a carta que havia rascunhado, fazer todas as cópias, colocar nos envelopes e postá-los – a maior parte no meu próprio horário de trabalho”, ela relatou ainda visivelmente indignada. “Quando eu lhe disse, ‘Desculpe, mas isso não é meu trabalho’, ele olhou diretamente nos meus olhos e perguntou quando eu gostaria de agendar minha próxima avaliação de desempenho.”
Vários subordinados de Harris também eram voluntários no programa. Após conversar com eles, Armstrong concluiu que a maioria fazia o trabalho voluntário em razão do desejo de ficar nas boas graças do chefe. Era hora de conversar com Harris.
“Oh, por favor”, respondeu Harris impacientemente, quando Armstrong o confortou, “Sim, eu pedi para ela me ajudar como um favor pessoal para mim. Mas eu somente levantei a questão da avaliação porque ia ficar fora da cidade, e nós precisávamos prever algum tempo para fazer a avaliação.” Harris continuou a falar sobre quão importante era para ele pessoalmente trabalhar para o programa pós-escola. “Eu cresci nessa vizinhança, e se fosse pelo pessoal do centro, eu não estaria aqui hoje”, ele disse. Além disso, mesmo se tivesse pressionado os funcionários a ajudar – e ele não estava