analise critica caso grupo serviço social

Introdução

Este trabalho tem como objetivo descrever e analisar de forma crítica o documento “Teoria de Serviço Social de Grupo”, da Professora Gisela Konopka, escrito no ano de 1967 e traçar um arcabouço tomando por base uma perspectiva crítica, a partir dos elementos descritos no livro “Relações Sociais e Serviço Social no Brasil” de Marilda Iamamoto e Raul de Carvalho, e de nossas considerações referente ao tema abordado.

Da Análise Crítica

Segundo a Teoria de Serviço Social de Grupo apresentada por Gisela Konopka, o indivíduo dependia do grupo para alcançar mudanças desejáveis em seus relacionamentos pessoais ou oferecer-lhe segurança e competência para introduzir mudanças pessoais no meio ambiente em que vive, tornando-o mais adequando ao próprio grupo ou a unidade reajustando-o com o meio.
Porém, analisando criticamente, não se ajusta um indivíduo através de nenhum grupo. Primeiramente o Assistente Social deveria entender as necessidades daqueles indivíduos e não rotulá-los ou moldá-los. É preciso que esses indivíduos interajam, troquem experiências, troquem informações, porém não na tentativa de normatizar a vida dessas pessoas.
Na visão de Gisela Konopka “a maior aptidão do Assistente Social é sua capacidade de estabelecer um relacionamento de ajuda e fortalecer a confiança mútua”. Contudo, isso apenas não bastaria, pois a interdependência neste caso para nós, é vista de maneira prejudicial, pois seria impossível analisar um problema sem considerar as condições de vida e o contexto social destes indivíduos. Sendo necessário não só atender a demanda imediata deste(s) grupo(s), mas intervir na sua causa.

O modelo apresentado por Konopka mostra o trabalho com grupo realizado pelo serviço social como uma tentativa de sanar as deficiências e de adaptação, como cita Iamamoto e Raul de Carvalho:

“Trabalho de adaptação do indivíduo ao meio e do meio ao indivíduo, pesquisa das causas profundas dos males sociais –