Caso Chevron
A Chevron foi uma das empresas resultantes da divisão da Standard Oil Company. Era inicialmente conhecida como Standard Oil California, ou Socal. Fez parte do grupo conhecido como sete irmãs - as sete maiores empresas petrolíferas do início do século XX.
Em 1933, a Socal conseguiu a concessão do governo da Arábia Saudita para prospecção de petróleo no país. Em 1938, a empresa encontrou o que viria a ser a maior reserva de petróleo do mundo. Sua subsidiária, California-Arabian Standard Oil Company, viria a evoluir para a empresa Arabian American Oil Company ou Aramco (atualmente, Saudi Aramco).
Em 2001, fundiu-se com a Texaco, mudando seu nome para ChevronTexaco. Em maio de 2005, a empresa anunciou que retornaria a se chamar apenas Chevron.
Os efeitos locais das atividades da Chevron-Texaco nos últimos 30 anos têm sido desastrosos. A exploração petroleira no norte da Amazônia equatoriana é responsável pelo desmatamento de dois milhões de hectares. Mais de 650.000 barris de resíduos tóxicos foram derramados nas matas e rios. Metais pesados provenientes da exploração do petróleo contaminaram as fontes de água da região. Várias etnias indígenas, como os Cofanes, Sionas e Secoyas foram afetados até converterem-se em minorias em perigo de extermínio.
De 1964 a 1990, a Texaco, pertencente à Chevron, despejou bilhões de galões de lixo tóxico na Amazônia equatoriana e depois foi embora. Apesar de condenada pela justiça do Equador, a Chevron tem feito uso de seu poderoso lobby e do seu departamento de relações públicas para intimidar seus críticos e se esquivar da responsabilidade pelo enorme desastre ambiental e humano que causou.
A Chevron disse