Trabalho Acidente de vazamento de petroleo Chevron em Campo do Frade 1
A petroleira norte – americana Chevron foi responsável por um alarmante vazamento de óleo na Bacia de Campos, litoral norte do Rio de Janeiro, iniciado em 7 de Novembro de 2011. Até o dia 11, a mancha já atingia 60 km², mesmo com o plano de emergência sendo colocado em prática pela Chevron, que resultou no vazamento de 3.700 barris de óleo poderia ter sido evitado se a Chevron tivesse conduzido suas operações com de acordo com a regulamentação da ANP ( Agência Nacional de Petróleo) e com seu próprio manual de procedimentos.
Em nota, a Chevron informou que "a resposta da empresa ao incidente foi implementada seguindo a lei, os padrões da indústria e em tempo hábil. O plano de emergência da empresa foi executado conforme as leis e os padrões da indústria. O poço foi selado e abandonado com sucesso". A nota diz ainda que a Chevron trabalha com a ANP em relação a todas as questões referentes ao Campo Frade, incluindo o retorno à produção. Na avaliação da Chevron, o volume de óleo vazado é de 2.400 barris.
Envolta em polêmicas, a petroleira recebeu em início uma multa de R$ 50 milhões, do Ibama que é o limite para o caso. A diretora explicou que nesse prazo será estudada a dosimetria da multa, levando em conta situações como capacidade econômica da empresa, a gravidade do acidente, a reincidência.
A petroleira realmente pagou a multa no valor R$ 35,1 milhões pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) por causa do vazamento, ocorrido de 3,7 mil barris de óleo em 12 quilômetros da costa brasileira. O valor corresponde a 24 multas. A Chevron só poderá voltar a perfurar poços no Campo do Frade quando provar que pode evitar erros como o de novembro de 2011.
Análise de risco
Uma fonte da ANP revelou à Reuters durante as investigações que a agência estuda solicitar a petrolíferas que apresentem a análise de risco das suas operações para o órgão regulador, algo que não é feito hoje.
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