CASO CEMEX
CASE STUDY: CEMEX
Para decidir se a CEMEX deve ou não adquirir a RMC é necessário conhecer o mercado que esta se encontra inserida e suas características. Assim, os itens mostram os pontos principais da empresa e suas ações no mercado até esta decisão tão importante.
VANTAGENS COMPETITIVAS:
Crescimento anual bem maior que suas duas principais concorrentes: 23,8% contra 3,9% (Lafarge) e 7,9% (Holcrim);
Margem de lucro líquida também maior, sendo que a CEMEX fez a expansão além-mar depois de suas concorrentes;
Capacidade melhor de gerir administrativamente suas aquisições;
CEMEX possuía mais caixa livre graças a sua política de distribuir dividendos essencialmente em ações;
DESVANTAGENS COMPETITIVAS:
CEMEX ainda não está presente em mercados com maior crescimento cimentício, como a China e a índia, enquanto suas concorrentes já estão a muito tempo nesses mercados;
O mercado de concreto pré-misturado, que é aquele que a sua possível aquisição atende, também está presente nas potencias mais desenvolvidas, onde a CEMEX não tem presença;
Mercado de construções muito instável;
MUDANÇAS:
Novo CEO promoveu mudanças administrativas, como recursos humanos e tecnologia da informação (automatizou vendas, contabilidade e operações de fábrica), a fim de mudar a estratégia da empresa;
Computadorizou logística e vendeu o máximo possível on-line, a fim d conseguir atingir os pequenos distribuidores;
Gerava maior parte da receita vendendo cimento ensacado para pequenas lojas;
Tratava o cimento como um bem de consumo e não uma commodity;
AQUISIÇÕES:
Começou sua expansão no próprio México, comprando dois produtores locais, e depois adquiriu os dois maiores produtores de cimento da Espanha. Foi muito importante passar o know-how para eles e também transferir o sistema de tecnologia; Demorou 10 anos para colocar o nome CEMEX na Espanha por motivos de aceitação