caso carl roges
O Caso Glória
O objetivo é analisar dentro de um enfoque rogeriano, onde Carl Rogers aplica à terapia centrada na pessoa.
As atitudes facilitadoras descritas por Rogers são: A Congruência, que é onde se busca por ser transparente e verdadeiro no relacionamento com o cliente, pois quando se é verdadeiro, o terapeuta consegue estar atento ao que ele sente. Ele também fala de um cuidado ou apego pelo cliente como único e individual, que mais tarde foi nomeado como aceitação positiva incondicional. O ideal para a relação terapêutica seria que esse apego pelo cliente fosse espontâneo, tornando assim a terapia mais construtiva. Para Rogers, a terceira atitude acontece quando o terapeuta é capaz de entender o interior do paciente, sendo sensível para sentir, “como se” fosse o paciente e entender não só os significados, mas o que está por dentro dessas experiências, que seria o conceito de empatia. Para Rogers, se todas essas condições estiverem presentes, o paciente será capaz de explorar os sentimentos mais profundamente, os sentimentos ocultos, além de se aceitar e compreender melhor, encontrando significados para suas experiências e sentimentos, e são todas essas as mudanças que Rogers busca no processo terapêutico desta teoria.
Glória é paciente, aparentemente uns trinta e poucos anos, divorciada e mãe de uma filha pequena. A mesma se encontra com dificuldades em dialogar com sua filha sobre determinados assuntos como sexualidade, desejo de encontrar outro namorado.
O problema central da terapia é que ela se sente culpada por não falar com a filha sobre esses assuntos e ao mesmo tempo por sentir esses desejos. Ela buscava uma maneira de se “tratar”, encontrando uma maneira de se abrir com sua filha sem que ela fique traumatizada ou mesmo com raiva da mãe. Ela sente a necessidade de se livrar de tais sentimentos e procura em Rogers uma solução, afirmando para ela que não pode dar uma resposta, mas que fará o possível para ajuda-la a encontrar