Caso café de colombia
Pode-se perceber que ao longo dos últimos anos houve mudanças significativas no mercado de café. As novas gerações apresentavam desinteresse no consumo de café, principalmente nos Estados Unidos, já que encontravam outras bebidas que estavam mais de acordo com seu estilo-de-vida. A FNC lançou uma campanha visando essa público e tentando estimula-lo a consumir café, passando uma imagem de experiência divertida. Nesse momento o mercado de café americano era caracterizado como altamente sensível a preço e sem alto grau de diferenciação. Entretanto, vale ressaltar que o mercado de Café Goumet se expandia e ganhava cada vez mais espaço e consumidores. A FNC também se aproveitou deste momento para se diferenciar dos cafés dos demais países oferecendo um produto de qualidade comprovada.
A estratégia de marketing inicial adotada pela FNC visava a criação de novos mercados para a expansão da demanda, além de criar uma imagem global forte para o Café de Colômbia. Inicialmente a campanha destacava as típicas tradições familiares da produção do café, enfatizando a qualidade dos grãos, ou seja, ela transmitia benefícios e atributos do produto/marca. Com essa campanha foi possível educar os consumidores e pessoas envolvidas com o comercio de café sobre a qualidade superior do café em questão. O Café de Colômbia já estava fazendo uma transformação em relação as campanhas anteriores, que enfatizavam o estilo de vida e preço dos produtos. A campanha seguinte foi voltada para os torrefadores de café afim de convencê-los a adotar do Café de Colômbia como seu principal atributo de diferenciação.
O Café de Colômbia se tornou uma garantia de qualidade e a FNC lançou o “Programa 100% Café de Colômbia” voltado para os consumidores finais, torrefadores e serviços alimentares. Após essa campanha foi lançada outra para incentivar o comércio do café, isso é, gerar espaço nas prateleiras para o produto. A idéia de campanha “conjunta” não agradou todos os