Caso BRF

A fusão entre Perdigão e Sadia, criando a Brasil Foods (BRF) está em análise no CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão que procura garantir que haja um nível mínimo de concorrência nos mercados, de forma a proteger os consumidores do eventual exercício do poder de monopólio por parte das empresas.

1. Baseando-se no modelo de análise estrutural de indústrias (o conhecido modela das cinco forças de Porter), analise a intensidade de cada uma das cinco forças de forma a verificar se a fusão entre as duas gigantes do ramo de alimentos efetivamente deixaria o consumidor em uma posição frágil de negociação e sujeito a ter que aceitar preços altos e outras imposições por parte da BRF.
• Pizzas
Rivalidade no meio: uma vez que seja finalizada esta função entre a Perdigão e a Sadia, na criação da Brasil Foods, a rivalidade no meio para o consumo e produção de pizzas cairá drasticamente deixando menos de ¼ do mercado fora do atual mix destas duas empresas. Baixa
Ameaça de novos entrantes: sendo um mercado altamente dominado por estas duas empresas e com um custo de logística, implementação e desenvolvimento da cadeia de suprimentos muito alto, a ameaça de novos entrantes seria restrita, sendo somente atrativo a empresas de alto porte que estivessem dispostas a um alto investimento a fim de disputar mercado, consumidores e fornecedores cativos já destas duas marcas já firmadas no mercado. Baixa
Ameaça de substitutos: inserida no mercado de bens de consumo alimentícios, esta fusão estaria altamente suscetível a ameaça de substitutos. Tipicamente falando, alimentos sofrem pressões tanto do mercado interno (outros alimentos e opções dentro do próprio setor – como exemplo outras comidas de fast food congelada, como nuggets, hambúrgueres, cachorro quente, etc) como também e principalmente no mercado externo. O apelo ao consumidor neste mercado se da ao fato de que é um alimento que pode ser mantido por longo prazo e preparado com rapidez, com custos