caso bozzano
Diocese de Guarabira, 2012
O “Ritual da iniciação cristã de adultos”, em seu capítulo quinto, oferece um “Rito de iniciação de crianças em idade de catequese”. Este rito, que passamos a estudar, é de grande interesse neste tempo de crescente número de não batizados na catequese infanto-juvenil. Encontramos aqui uma resposta para os anseios de muitos catequistas e uma forma adequada de celebrar com a garotada a “primeira participação sacramental na morte e ressurreição de Cristo” (n. 8)2.
1. Crianças e adolescentes não batizados
Os catequistas, na inscrição para a catequese, procuram saber se as crianças ou adolescentes foram validamente batizados. Mas, na prática, é dado aos não batizados o mesmo tratamento que aos já batizados. O batismo tende a ser celebrado mais como suplência do que como momento culminante da iniciação, unido à eucaristia.
O ritual propõe que a iniciação de crianças e adolescentes, como a dos adultos realize-se em um “itinerário espiritual”, ou seja, um caminho de crescimento na fé e de formação catequética (n. 307). Os candidatos ao batismo são considerados “capazes de conceber e nutrir sua fé” (n. 306); tem necessidade de conversão e amadurecimento progressivo (n. 307).
Os destinatários - a quem o ritual simplesmente designa “crianças”- já atingiram “a idade da razão e da catequese”. Há os que vêm conduzidos pelos pais ou responsáveis e os que vêm espontaneamente, com a permissão destes. “Já são capazes de conceber e nutrir sua fé e de aceitar algo como dever de consciência, mas não podem ainda ser tratados como adultos porque, tendo apenas conhecimentos próprios de sua idade, dependem dos pais ou responsáveis e sofrem profunda influência [sic]dos companheiros e da sociedade” (n. 306). Etapas, tempos e ritos
A iniciação das crianças e adolescentes, de acordo com o ritual, pode ser realizada em três etapas, ou seja, através de três importantes