Case tylenol
“Relações públicas é a função de gestão que estabelece e mantém relações benéficas mútuas entre uma organização e o público do qual depende seu sucesso ou fracasso” (Broom et al, 1).
No outono de 1982, a McNeil Consumer Products, subsidiária da Johnson & Johnson, viu-se diante de uma crise quando sete pessoas do West Side de Chicago morreram misteriosamente. As autoridades concluíram que todas elas haviam ingerido cápsulas de Tylenol extra-forte contaminado com cianeto. As notícias desse incidente se espalharam rapidamente e causaram grande pânico no país inteiro. Os envenenamentos obrigaram a Johnson & Johnson a lançar de imediato um programa de relações públicas, com o objetivo de salvar a integridade do produto e da totalidade da empresa.
A HISTÓRIA DO TYLENOL ENVENENADO
Quando Mary Kellerman, 12, em Elk Grove Village, Illinois, acordou de madrugada com sintomas de resfriado, seus pais lhe deram uma cápsula de Tylenol extra-forte e a mandaram de volta para a cama. Mal sabiam que ao acordar, às 7 horas, encontrariam sua filha agonizante no chão do banheiro. (Beck, 32).
Na mesma manhã, Adam Janus, 27, em Arlington Heights, Illinois, tomou Tylenol extra-forte para aliviar uma pequena dor torácica. Uma hora depois ele sofreu um colapso cardiopulmonar e morreu subitamente. Naquela mesma noite, quando parentes de Janus se reuniram na casa dele, seu irmão Stanley, 25, e sua esposa Theresa, 19, tomaram Tylenol do mesmo frasco que o havia matado. Ambos foram declarados mortos nas próximas 48 horas. (Tift, 18).
Mary Reiner, 27, de Winfield, subúrbio vizinho, morreu no hospital local depois de tomar duas cápsulas de Tylenol no dia seguinte. Havia recentemente dado à luz o seu quarto filho. Paula Prince, 35, comissária de bordo da United Airlines, foi encontrada morta em seu apartamento de Chicago com um frasco aberto de