Case sony music
Presidente da Sony Music no Brasil há três anos e meio depois de ocupar a vice-presidência de Marketing, Alexandre Schiavo recebeu a reportagem do Mundo do Marketing na sede da companhia de forma aparentemente inusitada. O executivo entregou um santinho de Santo Expedito, conhecido como o Santo das causas urgentes e impossíveis: “Se você estiver precisando de qualquer coisa, toma aqui”.
A estranheza do gesto logo fica para trás quando se está num mercado que foi posto à prova diante das revoluções tecnológicas, digitais e da consequente mudança do comportando do consumidor. Formado em Administração de Empresas e Marketing, Schiavo começou na gravadora como estagiário em 1992, trabalhou nos escritórios da Sony Music em Nova Iorque e em Miami como Diretor de Marketing Internacional, Diretor Artístico e mais tarde absorveu a posição de Novas Tecnologias para a América Latina. Eram os tempos áureos.
De volta ao Brasil, o jovem executivo estava diante de uma empresa que dava prejuízos sucessivos. O clima era de apreensão entre os funcionários que sabiam que a qualquer hora a Sony Music poderia deixar de existir. A companhia vinha perdendo dinheiro ano após ano por continuar apostando no modelo antigo do negócio, baseado na venda de música em formato físico e sem nenhuma novidade em seu quadro de artistas e de lançamentos. “O desafio era transformar a empresa rapidamente ou fechar a operação brasileira”, afirma Alexandre Schiavo ao site.
Investimento em Marketing
O começo foi dificultado ainda mais com a fusão da Sony Music com a BMG, concretizada no Brasil em 2005, uma vez que a companhia herdou prejuízos de sua nova irmã. A virada começou em 2006, quando o vermelho ainda era a cor da última linha do balanço. De lá para cá, a empresa cresceu 196% e desde 2007 apresenta lucro crescente. Milagre do Santo Expedito?
Schiavo prefere falar do trabalho realizado. “A grande vantagem da Sony Music foi ter tido o sentido de urgência