Case sobre sindicalismo
Os sindicatos no Brasil começaram a surgir entre no início do século XX, devido à necessidade de leis que regulamentassem as condições de trabalho abusivas praticadas naquela época, como jornadas de 12 a 14 horas de trabalho, exploração de trabalho infantil... Nesta época o fato de as empresas se encontrarem a todo vapor, também contribui para a necessidade algum órgão que intermediasse a relação patrão x empregado. Em 1906 foi realizado no Rio de janeiro o 1º Congresso Operário Brasileiro. Nascia a COB, a primeira entidade operária nacional. No ano de 1907, com a promulgação do Decreto n. 1637, facultou-se a todas as classes de trabalhadores e profissionais liberais, a formação de sindicatos. Os primeiros líderes destes sindicatos sofreram forte opressão, tanto do governo como dos empregadores. Ao longo dos anos, a mudança mais importante no modelo trabalhista e sindical brasileiro foi a Constituição de 1988.
Sobre o início do sindicalismo no Brasil, relata Maurício Delgado (DELGADO, 2007, p. 1358) que
As primeiras associações de trabalhadores livres mais assalariados, mesmo que não se intitulando sindicatos, surgiram nas décadas finais do século XIX, ampliando-se a experiência associativa ao longo do início do século XX. Tratava-se de ligas operárias, sociedades de socorro mútuo, sociedades cooperativas de obreiros, enfim diversos tipos de entidades associativas que agregavam trabalhadores por critérios diferenciados. Na formação e desenvolvimento dessas entidades coletivas teve importância crucial a presença da imigração européia, que trouxe idéias e concepções plasmadas nas lutas operárias do velho continente.
Com a constituição de 1.988, o sindicalismo ainda manteve forte influência autocrática, pois com a Era Vargas o sistema implantado impunha várias mudanças e gerou fortes consequências para o sindicalismo. Foi estipulada a criação da unicidade, tirando a liberdade dos sindicatos, pois