Case itambé
Em busca de um novo sistema para transportar suas cargas que garantisse o nível de serviço, mas ao mesmo tempo reduzisse o risco de roubo e o índice de avaria dos produtos, a Itambé, maior indústria de laticínios de capital nacional do país, encontrou na proposta da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) a resposta para os seus problemas.
Até então, todo o transporte era feito apenas pelo modal rodoviário. Em 2002, quando o projeto teve início, partiu-se para uma solução multimodal, a cargo do Trem Expresso da CVRD. “Decidimos começar com um projeto-piloto, transferindo da fábrica em Sete Lagoas (MG) produtos como leite condensado, leite em pó, leite UHT e doces para a nossa filial em Salvador”, descreve André Luiz Massote Monteiro, gerente de Exportação da Itambé.
O Trem Expresso é um serviço multimodal (rodo-ferroviário) porta-a-porta e opera trens diários em rotas e horários pré-definidos. Para aumentar a segurança e preservar a integridade física das cargas movimentadas, ele trabalha com contêineres lacrados de 20 e de 40 pés e tecnologia de rastreamento de carga.
O serviço é oferecido a todo o mercado de bens de consumo, abrangendo as rotas do Trem Expresso na Ferrovia Centro Atlântica, que percorre os estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Distrito Federal. E também as da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), que é uma das mais modernas e produtivas ferrovias do país, responsável por 37% de toda a carga ferroviária nacional.
Na Itambé, uma vez consolidado o transporte dos produtos da rota Sete Lagoas-Salvador, o Trem Expresso foi progressivamente ampliando a sua participação para todas as unidades que podem ser atendidas através da ferrovia. “Atualmente, utilizamos a ferrovia como transferência, saindo das fábricas para os nossos Centros de Distribuição e operadores