Case de fracasso Spoleto
Quem conhece a rede de fast food Spoleto hoje em dia não imagina que, antes de encontrar este modelo inovador de preparar comida italiana com qualidade, de maneira rápida e personalizada, os fundadores Eduardo Ourivio e Mario Chady (conheça seu perfil) falharam várias vezes na gestão de restaurantes tradicionais.
Juntos, os dois tiveram vários conceitos do gênero no Rio de Janeiro. Os negócios iam bem, do ponto de vista operacional, os restaurantes davam certo, mas algumas coisas estavam bem mal das pernas: “Toda a estrutura central de suporte ao varejo, pessoas, gestão e planejamento eram muito fracas”, pontua Mario em entrevista ao Portal Endeavor.
Segundo ele, um dos equívocos foi buscar dinheiro da forma errada e na época errada. “Era época de inflação alta, pouco antes do Plano Real. Aí, quando veio o Real, os juros ficaram uma loucura. Chegamos a pagar 5,2% ao mês. É aquela história: quando a maré baixa, quem tá nu aparece. Aí a gente percebeu o quão ineficiente éramos em termos de gestão."
Apesar de na ponta as operações funcionarem bem, o resultado não era suficiente para arcar com as despesas centrais e os empréstimos no fim do mês. Os dois então tiveram que rever totalmente seu modo de tocar o negócio, enquanto faziam o possível para quitar todas as dívidas e não quebrar.
“Pagamos todo mundo e, felizmente, deu certo. Mas passamos muito perto de quebrar”, conta. Nessas horas, Mario garante que a resposta para passar pelos obstáculos não está em nenhum livro de negócios. “Tem que manter a energia alta, com foco e determinação, independentemente de qualquer coisa."
A partir desse momento, no qual por um fio o sonho dos dois não sofreu um duro golpe, nasceu conceito do Spoleto atrelado às lições dadas pelos primeiros negócios. “Foi aí que aliamos toda nossa experiência com produtos e serviços de