Casa Grande Senzala
O livro Casa Grande Senzala conta a história do Brasil. Ele mostra a história desde a sociedade escravocrata, com suas divisões de latifúndios e escravidão (Casa Grande e Senzala). O que diferencia Gilberto Freyre é a forma como ele conta. Ele vai mostrando como, no dia-a-dia (descrevendo cozinha, gostos alimentares, a arquitetura e etc.), essa estrutura social, que é fruto do sistema de produção se recria, e inova na análise social da época.
Na obra de Gilberto Freyre ele valoriza o negro, chamou atenção para a região, e reinterpretou a raça pela cultura e até pelo meio físico.
Ele começa a história contando de que seu exílio começou em 1930, começando pela Bahia, depois Portugal e com escala na África. Suas viagens foram com intenções de estudos, buscando conhecimento sobre a história do Brasil e aprimorando suas ideias.
Aprendeu a considerar fundamental a diferença entre raça e cultura; a discriminar os efeitos de relações genéticas e os de influência social.
No Brasil, as relações entre brancos e as raças de cor foram desde a primeira metade do século XVI, com um lado pelo sistema de produção econômica – a monocultura latinfundiária e o outro com a escassez de mulheres brancas entre os conquistadores. A escassez de mulheres brancas fizeram com que houvesse uma confraternização entre senhores e escravos, sem deixarem de ser relações, as dos brancos com as mulheres de cor e de senhores desabusados com escravas passivas.
O açúcar esterilizou a terra em uma grande extensão em volta aos engenhos de cana, para os esforços de policultura e de pecuária, sendo assim, exigiu uma massa de escravos. Na zona agrária desenvolveu-se uma sociedade semifeudal – com uma minoria de brancos dominando patriarcais, os tais eram do alto das casas grandes de pedra e cal; e os escravos, lavradores de partidos e agregados sendo criados nas senzalas.
Com os efeitos sociais da miscigençação, a índia, negra-mina, mulata