Casa dos cubinhos
DISCIPLINA: OFICINA DE LEITURA E ESCRITA (OLE)
PROFESSORA: REBECA ALCÂNTARA
ALUNA: LILIAN MARTINS DOS ANJOS CORDEIRO
O Velhinho da casa dos cubinhos
Em uma cidade no norte da França, que estranhamente ficava submersa, um velhinho solitário chamado Franco, vai construindo mais uma casa por cima da outra. Numa dessas construções, o seu velho e preferido cachimbo cai dentro da água e, para recuperá-lo, ele utiliza um tanque de ar para mergulhar no que já foi tomado pela água.
Ele entra em vários alçapões que separam todas as casas construídas, e neste momento ele começa a resgatar todas as suas histórias de vida familiar, através das lembranças que aqueles cômodos são capazes de associar.
Logo ao iniciar o mergulho, ele encontra o seu cachimbo. Com isso, Franco relembra o dia em que o ganhou da sua esposa, e por isso, dentre tantos outros que possui, este é o seu preferido. Sentiu uma felicidade tão grande com a lembrança, que resolveu continuar mergulhando e, em mais um cômodo, olhando para o cantinho do quarto, recordou-se da esposa doente, deitada na cama, ele ao seu lado, sentado em uma cadeira cuidando dela. Nesse instante, uma lagrima de saudade encheu seus olhos, e foi essa saudade que o fez continuar mergulhando para resgatar essas boas lembranças.
Em uma das casas submersas, na sala, ele vê o velho sofá que aos domingos toda família se reunia para assistir televisão. Quando em um desses domingos, ele pegou a sua máquina fotográfica para registrar o momento feliz dele e da sua esposa em companhia da filha, do genro e dos netos. As recordações, cada vez mais, faziam Franco sentir necessidade de continuar o resgate de suas lembranças. Ao olhar a porta de uma das casas, recordou o dia em que a sua única filha entrou em casa e apresentou o seu futuro marido aos pais, e mergulhando mais um pouco em suas lembranças, encontrou a foto do dia em que casou a sua única filha.
Destarte, Franco resolve voltar à realidade, retornando