Casa da memória

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INTRODUÇÃO
Chamada de Vila do Alto da Serra e pouco depois Vila Martim Smith, a hoje conhecida como Vila de Paranapiacaba, tem sua história intimamente ligada a história ferroviária do nosso país. Surgiu como consequência da ferrovia que foi criada pela expansão e consequente exportação da produção do café, tendo como primeiro idealizador o Barão de Mauá e, mais tarde, a idealização e trabalho dos ingleses. Com a inauguração da ferrovia em 16 de fevereiro de 1867, denominada
Estação Alto da Serra, houve a necessidade de manter uma vila para abrigar as pessoas que realizariam os trabalhos na estação. Construída com influências inglesas, a vila tinha uma estrutura invejável, com aspectos ornamentais pouco vistos no país e uma infra estrutura sanitária avançada, com um traçado urbano que definiriam quadras em malhas de traçado ortogonal e regular, suas casas foram construídas de madeira e tijolos. Os tijolos tinham a função de higienização, segurança e de um conforto térmico para as casas.
As casas possuíam cozinha em alvenaria cujos tijolos tinham a inscrição da
"São Paulo Railway" da companhia. Nos cômodos os pisos eram de pinho de Riga e no banheiro, de cimento e cozinha, de cimento. as louças dos banheiros eram inglesas e a cobertura, do telhado francesa. (Monteiro. 1995,114)
A Vila tinha canalização de água pluvial, sistema de válvulas de combate a incêndio, além de sofisticados sistemas de identificação de ruas, praças e vielas.(Monteiro. 1995, 117)
Todas as casas foram fabricadas na Europa e vieram desmontadas nos navios, aqui foram montadas de acordo com instruções e desenhos que vieram junto com as casas, que foram construídas com aspectos da Revolução Industrial do séc.
XIX.
De maneira geral as construções do Setor da Parte Baixa da vila são similares, o objeto desse trabalho é a Casa da Memória, um centro cultural que reúne as memórias individuais e coletivas dos moradores da Vila de Paranapiacaba e visa o

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