Cartas de beatriz
Justin Quayle é um diplomata e Tessa uma ativista de direitos humanos um dia encontram-se numa palestra, Tessa descontrolada e raivosa ao denunciar a participação da Inglaterra na invasão do Iraque e o seu submetimento aos interesses norte-americanos, ela vê toda a plateia da palestra a abandonar a sala, virando as costas ao debate que ela desejava. Encerrada a sonolenta palestra, as pessoas levantam-se e vão embora, não querendo mais discussões ou confusão. O palestrante, Justin, um pouco perplexo, aproxima-se dela e de certa forma a consola e acolhe. Ficando sozinhos na sala, terminam apresentando-se um ao outro, um aperto de mãos e um convite para um café.
Mais tarde alguns diálogos e explicações e esse encontro acaba na cama.
Desde esse dia eles nunca mais se largaram, eles têm pouco em comum ela ativa, espontânea, militante e ele é ele recatado, muito educado, cultivador de
Plantas em seu jardim, acomodado em suas funções de diplomata, pouco questionador da realidade.
Mais tarde Tessa casa com Justin, logo depois ele tem missão diplomática na África, ela insiste em ir com ele para Africa No Quénia, logo Tessa assume actividades de voluntariado social e articula-se com pessoas da comunidade. Tessa começa a fazer amizades que, como ela, têm preocupações sociais e lutam pelos excluídos. Começa a perceber irregularidades criminosas ocorrendo em serviços de saúde locais. É uma pesquisa científica com um novo medicamento contra a tuberculose, usado em pacientes infectados pelo vírus HIV que provoca efeitos pelos quais as pessoas sofrem e morrem.
Justin, não a questiona, não a interroga, respeita o seu trabalho embora não o apoie e pouco se interesse por ele. Continua dedicando-se às suas plantas que trouxe para a África e ao seu trabalho, de forma burocrática e distante. A insistência de Tessa pelos direitos humanos é percebida nos meios diplomáticos e políticos com preocupações e se fazem comentários que levantam suspeitas sobre a sua moral e