Carta historica
Foi realizada durante os dias 5, 6 e 7 de Outubro de 2010 em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Jardim Histórico são os sítios e paisagens agenciados pelo homem, como jardim botânico, parques, lagos, passeios públicos, etc. Eles possuem uma importância cultural muito grande e preserva-los não é apenas uma questão de cuidar de um legado do passado, mais sim criar condições para que eles permaneçam no futuro.
Existem dois tipos de proteções. A proteção legal visa resguardar o sítio contra qualquer dano e a proteção efetiva inclui atos legais e administrativos.
Aplicam-se também à esses jardins aspectos ligados a conservação e manutenção como revitalização, restituição e restauração. A carta Jardins Históricos Brasileiros estabelece definições, diretrizes e critérios para a defesa e salvaguarda dos jardins históricos e brasileiros. Portanto, a carta tem o fim de preservar os jardins históricos.
Jardins são monumentos históricos em constante evolução, fato que os diferem substancialmente dos bens arquitetônicos e os inserem nas metodologias de interpretação e salvaguarda das paisagens culturais. O jardim é uma forma de ordenamento do território que acompanha o homem há tempos imemoriais. A conceituação de jardim histórico é dada pela Carta de Florença (1981), decorrência das reuniões, debates e estudos do Comitê Internacional de Jardins Históricos e Sítios que foi muito atuante na década de 70. Hoje esse comitê foi absorvido pelo Comitê de Paisagens Culturais do ICOMOS1.
Os jardins históricos são boas referências de como se resume e se concentra a relação do homem urbano no meio natural. Temos alguns principais fatores de degradação como: interesses políticos e administrativos alheio a preservação dos jardins históricos; abertura de jardins históricos a eventos agressivos que ocorram atos de vandalismo; falta de vigilância; substituição de plantas tradicionais por plantas alheias de à escala; falta