CARTA DE WASHINGTON
Este documento ampliou as discussões sobre centros históricos em áreas urbanas com definições significativas para o entendimento da sociedade.
De certa forma a Carta de Washington foi elaborada com o intuito de retomar as questões abordadas na Carta de Veneza (1964), como uma tentativa de agregar e abranger maiores campos levados em conta na carta de 1964. Deu continuidade também as ações de planejamento urbano referente aos centros históricos que foi debatido pela Carta de Florença.
Em geral a carta evidencia a desvalorização e degradação das cidades e bairros mundial, resultante da constante urbanização gerada pela industrialização do mundo e destaca o valor histórico e cultural que cada cidade possui.
O documento sustenta a ideia de que todas as cidades são desenvolvidas pela ação do homem, por isso devem ser consideradas históricas, pois todas deixaram seu patrimônio para a posteridade.
Na arquitetura cada edificação exprime os valores de determinada época. Seus detalhes, sua expressão formal, é capaz de mostrar o tempo em que foram construídas. Assim a carta menciona que: "Resultantes de um desenvolvimento mais ou menos espontâneo ou de um projeto deliberado, todas as cidades do mundo são expressões materiais da diversidade das sociedades através da história e são todas, por essa razão, históricas".
Os princípios e objetivos descritos na carta enfatizam as estratégias de planejamento urbano, apresentando métodos e instrumentos para alcançar objetivos que visam manter a qualidade das cidades históricas, restaurar e conservar os valores construídos ao longo da história.
A carta ainda ressalta que para o sucesso da salvaguarda é importante lembrar que as medidas necessárias à proteção das cidades e dos bairros históricos diz respeito primeiramente aos seus habitantes.