FACULDADE PITAGORAS
DANIELLE SOARES LINO DE SOUSA
GLENDA SABRINE GONÇALVES MARTINS
ESCLEROSE MULTIPLA
SINTOMAS CLINICOS E EPIDEMIOLOGIA
BELO HORIZONTE
2015
DANIELLE SOARES LINO DE SOUSA
GLENDA SABRINE GONÇALVES MARTINS
ESCLEROSE MULTIPLA: SINTOMAS CLINICOS E EPIDEMIOLOGIA
ARTIGO CIENTIFICO
ORIENTADOR: LETICIA FIGUEIREDO MOREIRA
BELO HORIZONTE
2015
INTRODUÇÃO
A esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante autoimune caracterizadas por episódios distintos de instalação de déficits neurológicos, separadas no tempo, atribuíveis a lesões de substancias branca que são separadas no espaço. É a doença desmielinizante, mas comum, tendo prevalência de aproximadamente 1 caso para 1.000 pessoas na maior parte dos EUA e da Europa. A doença pode se tornar clinicamente aparente a qualquer idade, porém, é relativamente raro no início na infância ou após os 50 anos. As mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Na maior parte dos indivíduos com EM o curso clinico toma a forma de episódios e remissão de duração variável, caracterizados por déficits neurológicos seguidos por recuperação parcial gradual das funções neurológicas. A frequência de recaídas tende a diminuir à medida que a doença progride, mas existe uma deterioração neurológica progressiva na maior parte dos indivíduos.
Aspectos clínicos. Embora as lesões da EM possam ocorrer em qualquer região do SNC e assim induzir a uma grande variedade de manifestações clinicas, alguns padrões de sinais sintomas clínicos são em geral observados. O prejuízo visual unilateral em consequência do envolvimento do nervo óptico, é uma manifestação frequente da EM. O envolvimento do tronco encefálico produz sinais de nervos cranianos, ataxia, nistagmo, e oftalmoplegia internuclear por interrupção das fibras do fascículo longitudinal medial. As lesões da medula espinal dão origem ao prejuízo motor e à sensibilidade do tronco e membros, à espasticidade e à dificuldade no