CARTA DE ATENAS 2
Na primeira parte, Le Corbusier considera os aspectos econômicos, sociais e políticos que constitui a cidade, analisando a situação do homem e o desenvolvimento da cidade até o o período do emprego da maquina.
O autor vai dizer: a cidade é só uma parte de um conjunto econômico, social e político que constitui a região, ou seja, a administração de uma região não é decorrente de uma unidade geográfica, do recorte territorial, mas de um crescimento, de uma aglomeração que acaba se unindo com outra com unidades e o seu limite geográfico é constituído pela zona de influencia de outra aglomeração. Para que isso seja solucionado deve considerar a geografia da região constituída pelos seguintes elementos: linhas de divisão de águas, morros vizinhos desenhando um contorno natural confirmado pelas vias de circulação, naturalmente inscritas no solo.
Ele relaciona a natureza e o homem como se cada um dependesse um do outro e a influencia a medida que o homem se transforma, desenvolve a cidade.
O autor diz: “A geografia e a topografia desempenham um papel considerável no destino dos homens.” (2002;1)
O homem vivendo isoladamente, sem vida social, acaba não se desenvolvendo intelectualmente e socialmente. Já vivendo no coletivo, ele colabora não só com a sua vida pessoal, mas também contribui com o grupo, mas não deixando de lado a liberdade individual de cada um que isso também ajuda na convivência e com uma relação frutífera com o grupo.
No tópico 6, o autor vai caracterizar a origem da cidade como um valor defensivo e como o seu formato era incerto, destacando também, que as cidades eram formadas por um núcleo, as muralhas sucessivas e o traçado dos caminhos divergentes. Tudo era organizado e ordenado segundo a proporção, a hierarquia e a convivência. Ele procura mostrar para o leitor que independentemente das razões que ocasionaram o desenvolvimento da cidade após o aparecimento do maquinismo, a cidade tem seu valor moral e esta ligada ao que se chama de