os planos para cidade no tempo
Com considerações sobre as habitações, o lazer, o trabalho, a circulação e o patrimônio histórico das cidades, a Carta prega, entre outros pontos, a separação das áreas residenciais, de lazer e de trabalho, através da setorização das áreas e de um planejamento do uso do solo.
O grupo internacional de arquitetos então reunidos, reserva aos setores habitacionais as melhores localidades urbanas e determina que deve haver limites em sua densidade de modo a evitar problemas futuros. A melhoria da qualidade de vida destaca-se como item de grande destaque, de modo que pregam que cada moradia deve receber insolação mínima, por direito; devem afastar-se do alinhamento das vias de modo a distanciarem-se da poeira, gases tóxicos e ruídos que ali se formam e que as construções mais elevadas distem uma das outras, liberando o solo para áreas verdes. Os locais de trabalho e moradia devem ficar próximos e as indústrias devem se concentrar em vias lineares de modo que os setores industriais e habitacionais sejam separados por zonas verdes.
Ao lazer, o estatuto do solo deve assegurar superfícies verdes satisfatórias a organização de cada região. As periferias da cidade devem ser organizadas como áreas de lazer semanais de fácil acesso, oferecendo atividades diversas e saudáveis de entretenimento e novas áreas verdes devem servir ao embelezamento e ao mesmo tempo abrigar instalações coletivas. Quanto a