Carta Aberta

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAQUAQUECETUBA

CURSO: Gestão Comercial Noite

SEMESTRE: Primeiro
DISCIPLINA: Português

DATA: 25/03/2014
ATIVIDADE: Carta Aberta

À Presidente Dilma Rousseff,
Excelentíssima presidente,
Nós da associação antiviolência contra a mulher (AACM) através desta carta aberta, viemos demonstrar nossa tristeza e indignação ao mesmo tempo em que cobramos atitudes efetivas de todo o governo, sobre tudo o Governo Federal.
Não é razoável que a despeito do acontecimento com nossa irmã Cláudia, a brasileira, uma filha deste solo, que foi vitima de bala perdida na comunidade em que morava e sendo “socorrida” por policiais tenha como destino ser arrastada por 350 metros a caminho do hospital, não só bastasse este absurdo, vossa manifestação à família e amigos da Cláudia, cara presidente, seja através do Twitter, dizendo lamentar o ocorrido.
Dizer que lamenta o ocorrido é um zombo a nós, todas as cidadãs, mulheres, mães, filhas, que tendo uma de nós como maior representante deste país, alguém que sente na carne nossa dor, atire uma pedra sobre Maria da Penha e tantas outras que lutaram e lutam em nome de igualdade e respeito, vale ressaltar que através do esforço destas mulheres é possível hoje ter uma mulher a frente do Brasil.
Presidente lembre-se de como nossa irmã está sendo chamada e lembrada pelas redes de sociais e impressa: “A arrastada do Morro do Congonha”. Ela não é a arrastada, não é a favelada, não é a baleada, ela é a Cláudia Silva Ferreira, cidadã, brasileira, mãe, trabalhadora, quem movimenta o país, paga impostos e salários de seus carrascos.
Quantas Cláudias mais terão que morrer para que se tome uma atitude verdadeiramente respeitosa à memória desta e outras mais que morreram e morrem no anonimato? Quantas Cláudias serão marginalizadas, humilhadas e retiradas à força de suas famílias, para que haja medidas públicas conscientes e ativas ao único bem realmente importante; a Vida!
Enfim, expostos nossos argumentos e