Cargill Suco de Laranja - Analise Cadeia de suprimentos
No caso da empresa Cargill, vários fatores afetavam o meio de transporte, principalmente por se tratar de um produto que precisa de cuidados específicos para exportação, que é o suco de laranja. Ou seja, os fatores não eram favoráveis para a locomoção do produto.
A Cargill, quando iniciou seu processo de exportação, tentou utilizar o transporte rodoviário até o porto de Santos e a partir de então o transporte hidroviário, o problema é que, apesar de suportar 40 mil tambores, o abastecimento do navio demorava aproximadamente três semanas. Além das desvantagens que os tambores apresentavam: custo logístico alto em termos de transporte e armazenagem; manuseio difícil; alto risco em relação à qualidade do produto (levando em consideração que o suco de laranja não tem conservantes e precisa ser mantido a uma temperatura em torno de 18°C abaixo de zero).
Em função destes problemas, a empresa buscou alternativas para exportar o suco com um menor custo e um maior serviço ao cliente:
Bombeamento: Esse procedimento não poderia ser feito com o suco na temperatura de 18°C abaixo de zero, então após testes descobriram que conseguiriam fazer o bombeamento com uma temperatura em torno de 10 a 12°C abaixo de zero.
Transporte ferroviário: Para os testes utilizaram seis plataformas com dois tanques cada uma. Para manter o suco refrigerado, utilizava-se a injeção automática de nitrogênio.
Transporte rodoviário: Os testes feitos nas rodovias não foram inicialmente satisfatórios, em virtude dos equipamentos disponíveis e do estado das rodovias.
Após os testes e os investimentos logísticos (em 1980), a Cargill desenvolveu um sistema de transporte de suco a granel (bulk), e também, inaugurou em Santos o terminal portuário para embarque de suco de laranja concentrado congelado.
Foi comprado um navio com dois porões, onde as paredes eram sextavadas para ganhar espaço e aumentar sua resistência. Haviam doze