Características da Personalidade Criminosa
A personalidade criminosa gera alguns desencontros ideológicos entre psicólogos, psiquiatras, antropólogos, sociólogos, entre outros. Alguns identificam estas pessoas como tendo transtornos de personalidade, outros como tendo traços de personalidade bem definidos. Parece aceitar-se, em ambas as partes, que há uma determinada personalidade inclinada para o crime. As duas figuras mais temidas do desvio da conduta humana são o louco alienado e o criminoso cruel. O reconhecimento da existência de uma personalidade em estado perigoso faz com que a sociedade não se preocupe mais com a gravidade do ato criminoso. A noção de periculosidade nasceu do conceito de alguma patologia incrustada na personalidade do criminoso, atenuando assim, a responsabilidade plena dos atos cometidos prevenindo a sociedade da presença incômoda de certo indivíduo inadaptado e potencialmente perigoso, fechando-os em instituições adequadas às suas necessidades. Para se explicar um comportamento criminoso, devemos avaliar um conjunto de ações e fatores praticados por um indivíduo e também os elementos de um crime, sendo determinados pela sua forma, instrumentos utilizados, tipo da vítima e sua forma de agir. A criminologia busca atuar nos traços comportamentais que o próprio criminoso deixa, sem perceber, na cena do crime. O modus operandi pode ser decifrado pela assinatura do criminoso, que é a forma pela qual ele alcança a satisfação emocional plena na execução do seu ato. Sigmund Freud observou que cada pessoa apresenta determinados sinais (sudorese, calafrio, comportamentos diferenciados) e sintomas - como uma subjetividade do sujeito. Ou seja, seu corpo apresenta sinais que naquele momento você desconhece. A teoria freudiana defende que psíquico não é sinônimo de consciente e que no homem, não é a razão que domina, e sim os impulsos, os desejos, as pulsões, etc. de origens, principalmente inconsciente, sexual e agressiva. Enfim, Freud