CARACTERISTICAS DOS FAMILIARES DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN
DE
POSTURA/ATITUDES
NOS
FAMILIARES
DE
CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O nascimento de uma criança é um evento importantíssimo na vida familiar. Os pais passaram nove meses imaginando como seria seu bebê e qual o efeito que ele teria sobre a família. Novas relações, papéis e responsabilidades foram previstas para os cuidados com a criança, como também para atender às necessidades sociais e econômicas da família.ao mesmo tempo, foram tomadas providências de natureza prática, com relação a cuidados básicos, roupa, espaço e mobiliário.
Segundo Pueschel (1993; p. 23),
Durante a gravidez, muitos pais chegam a verbalizar suas preocupações sobre a possibilidade de que algo errado possa acontecer, mas geralmente esse sentimento é fugaz e repelido, principalmente quando não houve problema durante a gestação e nenhum membro da família apresenta alguma deficiência.
Finalmente chega o grande dia de nascer o bebê. Será que as expectativas dos pais se realizarão? Se o recém-nascido apresenta uma deficiência, é possível que os pais logo percebam que algo não está certo. Sentem medo. É como se o mundo estivesse chegando ao fim. Têm dificuldade em continuar a ouvir os comentários do médico, de tão absortos que se encontram nos sentimentos e imagens que as pessoas possuem sobre a deficiência mental e a síndrome de Down. Podem pensar em indivíduos desajeitados, com dificuldades de comunicação; com aparência diferente, com cabeças grandes e deformadas; a quem falta o potencial para reagir como os outros; e quem não consegue reconhecer os membros da família e responder com amor e afeição a eles.
Para Pueschel (1993), essas percepções estereotipadas são comuns e permeiam todos os níveis de escolaridade e inteligência. Diz ainda que, muitos ainda expressam o medo e o desejo de escapar dessa situação.
Algumas pessoas procuram escapar dessa realidade aterradora por meio da esperança de que tenha havido um engano,