Caracteristicas das dietas
As dietas orais hospitalares recebem diferentes classificações para atender às necessidades individuais de cada paciente. Dividem-se em normais, modificadas e especiais. As dietas normais, por sua vez, classificam-se em: geral, branda, leve, líquida, pastosa, papa I e II.
A dieta geral é indicada para pacientes que não têm restrição de nutrientes, por isso a quantidade de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos) é normal, ou seja, normoglicídica, normoprotéica e normolipídica.
A dieta branda é utilizada tanto para pacientes com problemas mecânicos de mastigação e deglutição quanto para facilitar a digestão de pacientes no período pós-operatório ou pode ser recomendada como transição para a dieta geral. Portanto, a dieta branda é idêntica à geral em relação à distribuição dos macronutrientes, sendo normoglicídica, normoprotéica, normolipídica. Porém, a consistência da dieta é mais macia. São permitidos pedaços de legumes, vegetais, carnes, não sendo obrigatório que o alimento seja triturado ou moído. São evitadas frituras e condimentos fortes.
A dieta leve é usada em casos de pacientes com problemas mecânicos de mastigação, naqueles que apresentam função gastrintestinal moderadamente alterada, no preparo de exames, cirurgias e nos períodos pré e pós-operatório. Portanto, sua consistência deve ser semilíquida, além de hiperglicídica, normoprotéica e hipolipídica. Como pode ocorrer deficiência de nutrientes com seu uso prolongado, podendo levar à desnutrição, essa dieta é usada por períodos curtos.
A dieta líquida é necessária quando há restrição na função digestiva, problemas mecânicos de mastigação e deglutição, no preparo para exames e no pré e pós-operatório. Também é utilizada por curtos períodos. Sua consistência é líquida, hiperglicídica, normoprotéica e hipolipídica, sendo de baixo teor calórico e de fácil absorção.
A dieta pastosa é indicada para pacientes