Caps
Os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS – foram os primeiros serviços que surgiram após a essas redefinição das instituições de atendimento a pessoas e pacientes portadores de distúrbios e sofrimentos relacionados a saúde mental. As primeiras instituições sobreviveram por anos em moldes que iam desde a restrições em solitárias, á sessões de choque e lobotomias. Os conhecidos manicômios e hospitais psiquiátricos eram instituições onde o paciente vítima de transtornos mentais, não recebiam a devida atenção e tratamento, sendo tratados como pacientes de patologia clínica e não mentais.
A partir do final da década de 70, iniciou-se no Brasil a Reforma Psiquiátrica, com o intuito de modificar o tratamento dado aos pacientes com transtorno mental intenso, com a desinstitucionalização e a criação de novos serviços especializados em saúde mental, que tinham como proposta promover uma melhor qualidade de vida a possibilidade de interação social dos portadores de distúrbios e transtornos graves.
O primeiro CAPS do Brasil, surgiu em 1987 na cidade de São Paulo e 1989, houve a primeira intervenção a uma instituição psiquiátrica, por parte da Secretaria Municipal de Saúde de Santos, à Casa de Saúde Anchieta, acusada de maus tratos e mortes de pacientes.
Após intensas discussões a respeito das mudanças e melhorias dos serviços e atendimentos relacionados a saúde mental, o Ministério da Saúde regulamentou os serviços através da Portaria224/MS, em 1992 e em 2001, sancionada a Lei Federal 10.216, a “Lei da Reforma Psiquiátrica”. Hoje existem 5 tipos de CAPS com atendimentos diferenciados e publico alvo distintos, de crianças á dependentes químicos, de acordo com o número de habitantes de determinada cidade ou região. São divididos em:
CAPS I: funcionam durante o dia, em cidades de pequeno porte, direcionadas a todos pacientes que possuem transtorno mental, quer sejam adulto, crianças e usuários de álcool e drogas;
CAPS II: em cidades de médio porte, atendem