CAPS
-> O marco inicial da criação dos CAPS se deu através de uma reforma psiquiátrica.
No Brasil, na década de 70, surgiu o movimento de reforma psiquiátrica, que busca substituir as internações nos manicômios por iniciativas sociais, culturais, políticas e também mudar os conceitos e a relação da sociedade com os portadores de transtorno mental.
Então a Reforma Psiquiátrica, visa alterar o sistema de tratamento da doença mental, eliminando a internação, como forma de exclusão social e esse modelo é substituído por uma rede de serviços psicossociais visando a inclusão dos portadores de transtornos mentais a sociedade. Dentro dessas redes de serviços existem os CAPS, as oficinas de geração de renda, as cooperativas de trabalhos dirigidos, as residências terapêuticas e os centros de convivência e cultura.
As atuais políticas públicas brasileiras de saúde mental, a desospitalização e a desinstitucionalização da assistência, e tornam a família a principal responsável pelo cuidado do doente. Nestas modalidades de atendimento, os pacientes recebem o acompanhamento médico que necessitam, em regime ambulatorial, e permanecem com suas famílias.¹
-> O cuidado da família sobre o paciente
Com a permanência dos pacientes em casa, passaram a fazer parte da rotina familiar: garantir as suas necessidades básicas; coordenar suas atividades diárias; administrar sua medicação; acompanhar-los aos serviços de saúde; lidar com seus comportamentos problemáticos e episódios de crise, fornecer-lhes suporte social; arcar com seus gastos; e superar as dificuldades destas tarefas e seu impacto na vida social e profissional do familiar.
Com isso, as transformações, que ocorrem na saúde mental, visam inserir os portadores de transtorno mental e seus familiares como protagonistas de um processo que busca inovar as formas de atenção; também contam com a parceria de profissionais desta área, que atuam nos diversos cenários, atendendo a essa população, baseando-se no