Caps
No final da década de 80 foi criado o 1º Centro de Atenção Psicossocial em São Paulo, na década de 90 entraram em vigor as primeiras normas para a regulamentação dos procedimentos de atenção diária. Em 2001 o Congresso aprovou uma lei que determinava ao Estado a responsabilidade de consolidar uma mudança do sistema assistencial para garantir o acesso o acesso de todos a um tratamento mais resolutivo e menos excludente.
Em 2002 as portarias do Ministério da Saúde regulamentaram e atualizaram as normas de funcionamento dos CAPS, além de destinar recursos financeiros para eles. Os CAPS foram criados para organizar a rede municipal de atenção a pessoas com transtornos mentais severos e persistentes.
Nos CAPS são oferecidos diversos tipos de atividades terapêuticas, como psicoterapia individual ou de grupo, orientação e acompanhamento do uso de medicação, oficinas terapêuticas, atividades comunitárias além de atendimento domiciliar e aos familiares. As oficinas podem ser variadas, dependendo da necessidade da clientela, desde esporte ao artesanato.
As equipes dos CAPS são formadas por vários profissionais como por exemplo, psiquiatras, psicólogos e enfermeiros, profissionais auxiliares para suporte em limpeza, cozinha e segurança patrimonial. O Imóvel deve estar localizado em uma área de fácil acesso à população e contar com um ambiente que favoreça o acolhimento e a hospitalidade.
O usuário deve ser estimulado a ver o CAPS como um território livre e fácil de ser acessado. Os conceitos primordiais do