Exportação de frutas
Talvez fosse conveniente pensar em uma estratégia que combine a montagem de estruturas exportadoras com o desenvolvimento do mercado interno, que tem grande potencial de crescimento, mas expressivos problemas de eficiência.
Minimizar a ineficiência interna pode constituir uma fonte de expansão relativamente barata para a fruticultura, configurando uma estratégia que ataca a
“linha de menor resistência”. Além disso, não se pode ignorar que, mesmo produzindo com qualidade, parte da colheita não será aproveitável no mercado in natura, quanto mais exigente este for.
O que fazer? Imputar o prejuízo ao produtor e reiniciar o ciclo de instabilidade da produção ou acoplar ao sistema as atividades de processamento industrial? Afinal, frutas de boa qualidade, mas de conformação inadequada ou resultantes de excesso de produção, são satisfatoriamente utilizáveis para a produção de polpa, sucos, sorvetes e outros usos industriais.
Por outro lado, não se pode direcionar toda a fruticultura ao consumo in natura, sob pena de se retirar uma parte da sustentabilidade da produção. Assim, variedades adaptadas ao uso industrial também devem ser pesquisadas e cultivadas, de forma a possibilitar a formação de um mix industrial de