Capitães da Areia A obra escrita por Jorge Amado, 1937, conta as aventuras dos “capitães da areia”, um grupo de menores abandonados que para sobreviverem furtam e dividem entre si, eles são apenas crianças, porém são obrigados a viverem como adultos. Eles moram em um trapiche abandonado, infestado de ratos e com algumas aberturas no teto. Sua história é contada em 3ª pessoa com um narrador onisciente, ou seja, ele sabe até os pensamentos das personagens O começo do livro retrata a vida das crianças – sendo que O mais velho dos garotos têm apenas dezessete anos, mas todos já são trapaceiros, ladrões, pervertidos e até estupradores – dando atenção especial a sete garotos – além de Pedro Bala – que são os melhores amigos do líder, conselheiros e parceiros nos golpes e roubos: Professor (é o único alfabetizado), , Volta Seca (afilhado de Lampião), Gato (o “elegante” do grupo, se envolve com uma prostituta), Sem-Pernas (é manco, odeia a polícia), João Grande (é forte e alto), Pirulito (crente em Deus) e Boa Vida. O livro é dividido em três partes, a primeira, nos apresenta com os meninos, com suas condições de vida, somos apresentados à Salvador, na Bahia, porém sobre o tempo é muito imprecisa. É onde nos familiarizamos com a obra, onde somos apresentados a roubos como à do Professor, que rouba um sobre-tudo, ou a de Sem-Pernas, que para poderem roubar as casas, em que ele se aproveita de sua condição de deficiente e pede abrigo nas casas ricas da cidade, depois seus amigos roubam o lugar. É nessa parte também que Pedro Bala descobre que seu pai foi um grande grevista, lutando pelos direitos dos doqueiros. Há dois ápices nessa primeira parte, o primeiro é quando eles “voltam a ser crianças” e andam de carrossel e a segunda é quando Almiro, integrante do grupo, morre de varíola.
Na segunda parte Dora entra na história. Seus pais morrem de varíola e ela acaba se tornando o primeiro e único membro dos Capitães da Areia mulher. Acaba fazendo papel de mãe para a