Capitulo XXII O Capital
O capitulo XXII inicia com a definição da aplicação da mais-valia como capital ou conversão de mais-valia em capital. Veremos a importância da mais-valia para a criação deste capital citado. Marx inicia a exemplificação com um empresário que adiantou um capital de 10.000 libras esterlinas para a produção de fio. Quatro quintos destas libras eram al-godão e máquinas e um quinta seriam os salários. Em consequência de tudo isto são produzidos 240.000 libras-peso em fio o que se equivale ao valor de 12.000 libras es-terlinas. É admitido que houve uma taxa de mais-valia de 100%. 40.000 libras-peso são a corporificação da mais-valia, 2.000 libras esterlinas seria o valor desta quantidade de libras-peso a ser realizado através da venda.
A quantidade adicional de 2.000 libras esterlinas para ser transformada em capital, o empresário deve desembolsar quatro quintos para adquirir meios de produção (má-quinas, algodão, etc), como dito anteriormente, e um quinto para contratar novos fi-andeiros que receberão por sua subsistência um valor que o capitalista já lhes adian-tou. “Então funciona na fiação o novo capital de 2.000 libras esterlinas e produz, por sua vez, uma mais-valia de 400 libras esterlinas” (pág.677)
A mais-valia se encontra em seu formato primitivo no inicio do processo, após a venda, corporifica-se em dinheiro. Com ambos valores representados em dinheiro, capital e mais-valia, o capitalista emprega as quantidades na compra de mercadorias que o capacitam a recomeçar a fabricação de seu artigo, desta vez em escala ampliada.
Para que haja acumulação de mais-valia concretizada da produção de produto ex-cedente é necessário transformar essa produção em capital. Só é possível transformar em capital aquilo que é aplicável no processo de trabalho como os meios de produção e os meios de subsistência dos trabalhadores.”Em consequência, parte do trabalho anual excedente tem de ser transformado para produzir meios adicionais de produção e